Podem me chamar de radical, mas não dá para levar a sério pessoas que querem fechar Congonhas "pois se encontra cercado de residências".
O aeroporto existe desde 1936, época em que não existia nada ao seu redor. As pessoas foram construindo casas e morando numa região legal, próximo do aeroporto, do centro da cidade e agora querem fechar o aeroporto?
Tudo bem, houve um erro do governo ao não desapropriar uma área maior para construção do aeroporto. Coisa que o Kassab quer fazer agora, lógico, agora é tudo mais caro, mais valorizado. Em 1936 só existiam terras lá, hoje são residências e comércio, o custo será bem maior para a cidade.
Quero deixar claro que me comove a tragédia e não o choro dos moradores da região. Eles estão lá por que querem. Se realmente tem medo, mudem, vão para outro lugar.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
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Um comentário:
É praticamente inviável estender (ou seria extender ?) a pista, pelo fato do aeroporto localizar-se em um platô.
O grande problema é que o tráfego aéreo nesse aeroporto aumentou demais - maior movimento da América Latina, lembre-se - e a pista não comporta (tão bem) aeronaves de maior porte.
Talvez com a implantação do trem-bala SP-RJ, e a conclusão da ligação expressa via trem entre Congonhas e Guarulhos - que também não é uma Brastemp, devido aos constantes fechamentos por neblina - a coisa melhore um pouco, e eles consigam desafogar o tráfego de Congonhas.
O que me AMEDRONTA, na verdade, são notícias como a da última pane no Cindacta-4, fazendo com que um avião de carga voasse na contramão por um bom tempo, retomando o contato somente lá na Venezuela. Isso sim é de lascar o cu do peixinho com uma pedra, como diria meu pai.
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